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Desde que ingressei na “área da saúde” sempre ouvi falar do termo patologia como sinônimo de doença.

Tanto em ambientes acadêmicos, quanto na prática de saúde, palestras, cursos, aulas e até mesmo em escritos, é comum a substituição do termo como se fossem de fato equivalentes.

Somente no curso de Fisioterapia da Universidade de Brasília (UnB), em uma aula da disciplina de Funcionalidade e Saúde, que a propósito agregou imenso conhecimento a minha formação, o professor Emerson Fachin Martins chamou a atenção para essa prática, e ainda acrescentou; “Os profissionais utilizam o termo como uma linguagem técnica. Às vezes com a intenção de demonstrar conhecimento” (1).

Mas qual seria a origem desta palavra?

A palavra patologia tem origem em duas palavras do grego: ????s? (phatos) que significa doença e ????? (logos) que significa tratado, estudo ou investigação (2)

O dicionário Michaelis, um dos mais confiáveis, define patologia da seguinte maneira:

pa.to.lo.gi.a

sf. (pato5+logo2+ia1) Med. Ciência que estuda a origem, os sintomas e a natureza das doenças. P. descritiva ou P. especial: história particular de cada doença. P. externa: a que se ocupa das doenças externas. P. geral: a que define os termos, fixa-lhes as significações, determina as leis dos fenômenos mórbidos, investiga e classifica as causas, os processos, os sintomas etc. P. interna: a que se ocupa das doenças internas. P. vegetal: parte da Botânica que se ocupa das doenças das plantas. P. veterinária: estudo das doenças dos animais domésticos (3).

Em nenhum dicionário, especializado ou não em termos médicos, encontra-se averbado o termo patologia como sinônimo de doença, enfermidade ou afecção. Segundo o professor Idel Becker, dizer que o paciente tem uma patologia seria o mesmo que dizer que o paciente tem uma cardiologia em lugar de uma cardiopatia (4).

Então profissionais, vamos evitar as gafes e começar a chamar doença de doença mesmo.

A vida é assim, vivendo e aprendendo…

Referência: J. D. Crane, D. I. Ogborn, C. Cupido, S. Melov, A. Hubbard, J. M. Bourgeois, M. A. Tarnopolsky, Massage Therapy Attenuates Inflammatory Signaling After Exercise-Induced Muscle Damage. Sci. Transl. Med. 4, 119ra13 (2012).

Imagem: www.clubdofitness.com.br

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Texto e Tradução; Prof. Ricco Porto

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Ricco Porto

Esteticista e Cosmetologo. Pós Graduado em Estética Facial e Corporal, Gestão e Docência em estética, Educador, Pós graduado em Docência do Ensino Superior. Mestrando em Educação. Membro representante da Federação Mundial de Massoterapia (World Massage Federation) desde 2014. Sendo a primeira escola Brasileira com esse título. Docente em cursos de Estética e Massoterapia, atuando como profissional dessas áreas há mais de 17 anos. Palestrante Internacional em Workshops, Simpósios e cursos. Diretor do Instituto Ricco Porto desde 2007.

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